sábado, 22 de março de 2014

Costeira - Ilha da Moela

Neste último dia 16 íamos, eu, Victor e William, pescar cobalos no canal, mas com a previsão de mar liso e pouco vento (além de ser uma maré muito grande, chegando a variar 1,4m) decidimos ir até a Ilha da Moela para arriscar uns peixes diferentes. Ja havia um bom tempo que queria fazer esta pescaria na costeira, mas sempre que marcava... o tempo virava, portanto não perdemos a oportunidade.

Saímos do Casqueiro bem cedo, pois queríamos ir direto para a Ilha da Moela.

William no piloto em direção à Moela.
O equipamento utilizado por mim foi basicamente o utilizado para a pesca de robalos no canal, foram dois conjuntos:
O primeiro para jig head e jumpping jig: Vara Go Emotion 6'3" 16lb e linha multi de 12lb.
O outro, usado para pincho: Vara Liger 5'7" 15lb e linha multi 20lb.

Para aproveitar a viagem até a Moela fomos curricando, sem muita pretensão e de repende a surpresa...um bom peixe atacou minha isca.
Equipamento de pincho 15lb...deu trabalho!

Depois de alguns minutos ela apareceu.


Sororoca! Valeu a pescaria!

Foi uma surpresa esta sororoca deste tamanho nesta época, geralmente aparecem mais no inverno.
Nem parecia tão grande...ela se entregou rápido até, pois uma das garatéias pegou na guelra e isto deve ter lhe tirado a força. Mas mesmo assim deu trabalho e abriu a pescaria em grande estilo.

Logo em seguida fomos para nosso destino. Tivemos um imprevisto...a hélice patinou e tivemos que trocar. Mas logo estávamos prontos e fomos pescar.

Pescamos primeiro em uma pedra chamada pau-a-pino, neste ponto as iscas usadas foram os jumpping jigs, arremessados próximos às pedras e trabalhados próximos ao fundo.
Nos primeiros arremessos ja tivemos ações, e não demorou muito para o Victor engatar o primeiro galo.

Muitas ações e muitos jumpping jigs perdidos e mais peixe!

Victor com seu galo.

Pampo...não se engane pelo tamanho, isso aí é muito forte!

Fomos então para outro ponto da ilha e as ações continuaram, muitos galos, carapaus e uma pequena garoupa.
Triplê... 2 carapaus e uma garoupa.

Voltamos curricando em direção ao canal, pois a intensão era aproveitar a tarde para pescar robalos no plug. E mais uma sororoca deu as caras.

Entramos no canal e pescamos em vários pontos, tivemos poucas capturas, mas todas na superfície, no stick. E isso vale muito.

Foi uma pescaria muito boa, uma ótima opção além dos robalos...quando não tem maré o negócio é ir "lá pra fora" e tentar outros peixes.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Robalos Casqueiro

Isso aí! Outro ponto de pesca...agora o que estou pescando com mais frequência ultimamente. Os robalos do estuário de Santos, mais especificamente no Jardim Casqueiro.
Este tem sido o destino da maioria das minhas pescarias ultimamente por ser próximo de casa ( aproximadamente 50Km) e pelo grande potencial pesqueiro do local.
Robalo Flexa (Centropomus Undecimalis)
É realmente impressionante a quantidade de peixes da região, mesmo com tanta poluição e pressão de pesca esmagadora, ainda é possível fazer boas pescarias nos canais de Santos.

Saindo do Jardim Casqueiro podemos explorar muitos lugares passando pelos municípios de Praia Grande, São Vicente, Santos, Guarujá e até Bertioga. Tanto em rios e canais (Rio Branco, Rio Mariana, Rio Piaçá, Canal de são Vicente, Porto...entre outros) como na costeira e mar aberto é possível fazer boas pescarias, de acordo com as condições do dia (maré, vento, temperatura, pressão atmosférica).
Muitas vezes é necessário deixar o planejado de lado e seguir o que a natureza reservou para o dia.

Minha preferência na pesca do robalo são as iscas de superfície, os stick's principalmente. É uma pescaria muito técnica, pois exige arremessos muito precisos e trabalho de isca bem feito...além de muita sorte para tirar o peixe, que escapa com facilidade. Para esta pescaria o melhor é explorar rios menores e pontos com histórico de capturas. Porém o robalo é um peixe complicado e por isso fascinante, há dias em que se perde a conta das capturas em uma hora...e dias em que se pesca o dia todo para uma única captura.

A pesca com jig head e camarão de borracha ja é mais produtiva...é mais fácil de se achar o peixe e, em geral, acontecem as maiores capturas. Esta modalidade costuma dar mais resultados nos meses frios, quando os peixes estão dentro do canal e mais concentrados, mas pode ser praticada o ano todo. Este é um fato positivo, e o que me fez pescar robalo...eles continuam ativos no inverno...coisa que não acontece com algumas espécies esportivas.
Robalo Flexa capturado no inverno

Robalo Peva (Centropomus Parallelus)
Também é possível se pescar o robalo na costeira, onde a pesca muda um pouco...lá são mais usados os jumping jigs por serem mais fáceis de serem trabalhados em maiores profundidades, mas pode-se usar o jig head com camarão de borracha sem problemas...des de que consiga sentir a isca tocar no fundo.

Além do robalo existem inúmeras espécies que podem ser capturadas nestas pescarias, tanto na costeira quanto no canal. Isto faz desta pescaria uma surpresa...pois não se pega apenas uma espécie, mas uma grande variedade de peixes como: Bagre, Corvina, Betara, Ubarana, Badejo, Garoupa, Xaréu...entre outros.
Pequeno Xaréu capturado no mangue.
Badejo capturado em estrutura no porto.

Pescar no casqueiro vale muito a pena...pelo potencial pesqueiro, pela estrutura náutica e pela proximidade pois se não der peixe...pelo menos chego rápido em casa. Além do que aqui existem ainda grandes exemplares, ainda não tive o prazer de capturar um troféu destes...mas estou tentando...

Seguem agora algumas fotos de pescarias passadas:

Este estava com fome.
Bonito Flexa
Victor com seu grande flexa.
Robalo Flexa
Flexa pego no plug de meia-água.
E sendo solto logo após as fotos.
Belo flexinha veio direto da galhada.

sábado, 15 de março de 2014

Paraibuna

Ae gente! Mais um ponto de pesca, agora não tão perto...a 140Km de São Bernardo. As primeiras pescarias que fiz nessa represa foram de tilápia no barranco, pescaria que adoro...mas depois de começar a pescar com iscas artificiais a coisa mudou. Agora vou pra lá atrás dos tucunarés.


A represa de paraibuna é muito profunda e na região faz muito frio no inverno...Portanto as pescarias de tucunaré são mais produtivas nos meses mais quentes, quando os peixes estão mais ativos e próximos da superfície. A variação do nivel da represa prejudica muito as capturas...pois os peixes ficam sem estruturas para se esconderem e caçar, além de perderem referencia de território.

 
Mesmo com estas adversidades ainda vale a pena...pois é a represa mais próxima de São Paulo onde pode se pescar este peixe que é o simbolo da pesca esportiva no brasil. A quantidade de peixes na represa não é grande, a média é de 3 por pescaria...ruim para alguns...bom pra outros, para mim nada se compara ao ataque na superfície de um tucunaré...é uma emoção que só quem pesca sabe.

Nunca voltei de uma pescaria la sem algumas capturas...houveram boas pescarias(para os padrões da represa), com 6 exemplares de tamanho padrão capturados, e também algumas de 1 ou dois peixes, mas geralmente pegamos peixes de bom tamanho (1Kg a 1,5Kg).


Esse brigou muito (reparem "nos" ocelos)


Amigo Victor com seu amarelo
Sr. João também garantiu o seu
Em paraibuna existem outras espécies que podem ser capturadas com iscas artificiais, tais como a saicanga o jacundá e a traíra. Além das lendárias...Pirapitinga do sul e a Piabanha, estas ainda não tive o privilégio de capturar.

Saicanga


Jacundá
Traíra! Essa era grande...

Traíra pega na superfície

Bom...é um lugar ótimo para um pescador esportivo...mas tem que ter paciência e muita disposição, pois quase sempre se arremessa muito...se trabalha muito a isca para achar o peixe, mas para mim vale a pena, e assim que voltar a pescar neste lindo lugar vou relatar com mais detalhes.

terça-feira, 11 de março de 2014

Taiaçupeba

Olá amigo pescador! Mais um ponto próximo da capital e com muito para oferecer a um pescador esportivo...des de que não ligue para o tamanho dos peixes e sim para a variedade.


Na região de Taiaçupeba, próximo a Mogi das Cruzes existe uma grande quantidade de rios, lagoas e represas. Pesco em vários lugares na região, na represa do Jundiaí, na ligação entre esta e a represa de Taiaçupeba, em alguns riachos e lagoas particulares e nas formadas nas beiras de estradas de terra.

Jacundá no Ultralight

Trairinha no Ultralight

Lambari no Fly
As principais espécies que pesco são a traíra, o jacundá e o lambari-guaçu. Apesar de os peixes serem de pequeno porte a emoção de fisgá-los com iscas artificiais vale muito a pena, além de ser uma pescaria tranquila feita de barranco e sempre se anda muito...fato este que proporciona encontros como estes:
Jararaca

Coral Verdadeira

Além de outros animais mais difíceis de serem fotografados como furão, porco espinho, paca, anta...entre outros.

Esta aí mais uma opção de pesca esportiva barata e de fácil acesso a todos...O importante é estar com equipamento equilibrado para se ter esportividade mesmo com espécies pequenas.

Traíras Billings

Olá pessoal! Estou começando aqui a registrar minhas pescarias. Pretendo mostrar um pouco da emoção que a pesca esportiva proporciona e a beleza que a natureza, mesmo alterada pelo homem, pode ter. Vou começar repassando alguns pontos de pesca que venho explorando ha algum tempo... E primeiro o mais próximo, e o mais injustiçado...A Represa Billings.
Por ser perto de casa costumo fazer pescarias curtas, de duas a três horas. Muitas vezes depois do trabalho.
Muitas pessoas acham que tem que viajar vários quilometros para praticar a pesca esportiva, mas este esporte pode ser praticado mesmo perto de casa, a pouca distancia dos grandes centros.


Pesco nesta represa des de minha infancia, na época meu foco era nas tilápias (abundantes naquela época). Hoje me dedico quase que exclusivamente às traíras, que estão presentes em toda a represa e em quantidade consistente.


 
As iscas mais eficazes para a pesca da traíras na região são os sapos de corpo oco, pois podem ser arremessados dentro do capim e em meio a tronqueiras, onde geralmente as traíras esperam suas presas, sem se enroscar. Quando o local é mais aberto uso também as zaras que, ao contrário dos sapos, não perdem fisgada.
 
Isto é só uma introdução...Conforme for pescando vou postando os resultados. É nóis!